Gosto bastante desse conto do Barthelme. Por favor não me pergunte o porquê. Aí hoje resolvi traduzi-lo, meio descompromissadamente (com preguiça de pesquisar muito afundo em alguns termos mais difíceis, tipo as cores bizarras que aparecem listadas no meio do conto. Se alguém tiver alguma sugestão/correção, pode comentar aí embaixo). Talvez eu faça mais no futuro, achei divertido.
Montanha de vidro, de Donald Barthelme.
1. Eu estava tentando escalar a montanha de vidro.
2. A montanha de vidro fica na esquina da Décima Terceira Rua com a Oitava Avenida.
3. Eu tinha alcançado a encosta inferior.
4. Pessoas olhavam para cima na minha direção.
5. Eu era novo na vizinhança.
6. Não obstante eu tinha conhecidos
7. Eu tinha amarrado pitões aos meus pés e cada mão agarrava robusto desentupidor de pia.
8. Eu estava a uns duzentos pés de altura.
9. O vento era amargo.
10. Meus conhecidos haviam se juntado ao pé da montanha para oferecer encorajamento.
11. “Cretino”.
12. “Babaca”.
13. Todo mundo na cidade sabe a respeito da montanha de vidro.
14. Pessoas que moram aqui contam histórias a respeito.
15. Ela é apontada para visitantes.
16. Tocando o lado da montanha, sente-se um frio agradável.
17. Espreitando para dentro da montanha, vê-se profundidades de azul-branco cintilantes.
18. A montanha se sobrepõe por cima daquela parte da Oitava Avenida como um esplêndido e imenso prédio de escritórios.
19. O topo da montanha some para dentro das nuvens, ou em dias sem nunvens, para dentro do sol.
20. Eu desprendi o desentupidor de pia da mão direita deixando o da esquerda no lugar.
21. Então eu estiquei e prendi de novo o da direita um pouco mais acima, depois do qual eu avancei minhas pernas para novas posições.
22. O ganho era mínimo, não dava o comprimento de um braço.
23. Meus conhecidos continuaram a comentar.
24. “Filho da puta imbecil”.
25. Eu era novo na vizinhança.
26. Nas ruas havia várias pessoas com olhos perturbados.
27. Veja por si mesmo.
28. Nas ruas havia centenas de jovens aparecendo em portas, atrás de carros estacionados
29. Pessoas mais velhas levavam seus cães para passear.
30. As calçadas estavam cheias de merda de cachorro em cores brilhosas: ocre, cor de umbra, amarelo Marte, sienna, viridian, marfim preto, rose madder.
31. E alguém tinha sido apreendido derrubando árvores, uma fileira de elmos danificados entre VWs e Valiants.
32. Feito com uma motosserra, sem dúvida
33. Eu era novo na vizinhança mas tinha acumulado conhecidos.
34. Meus conhecidos passavam uma garrafa marrom de mão em mão.
35. “Melhor que um chute na virilha”
36. “Melhor que um cutucão no olho com um graveto afiado”
37. “Melhor que um tapa na barriga com um peixe molhado”.
38. “Melhor que um golpe nas costas com uma pedra”.
39. “Ele não vai fazer splash quando ele cair, não?”
40. “Eu espero estar aqui para ver. Molhar meu lenço no sangue”.
41. “Tolo com cara de peido”
42. Eu desprendi meu desentupidor de pia da mão esquerda deixando o da direita no lugar.
43. E estiquei o braço.
44. Para escalar a montanha de vidro, precisa-se primeiro de um bom motivo.
45. Ninguém jamais tinha escalado a montanha em nome da ciência, ou em busca da fama, ou porque a montanha era um desafio.
46. Aqueles não eram bons motivos.
47. Mas bons motivos existem.
48. No topo da montanha existe um castelo de ouro puro, e em uma sala da torre do castelo fica...
49. Meus conhecidos estavam gritando para mim.
50. “Dez contos que você se arrebenta nos próximos quatro minutos!”
51. ... um lindo e encantado símbolo.
52. Eu desprendi o desentupidor de pia da mão direita deixando o da esquerda parado.
53. E estiquei o braço
54. Estava frio ali a 206 pés e quando eu olhei para baixo não fui encorajado.
55. Uma pilha de cadáveres de cavalos e cavaleiros fazia um anel no pé da montanha, vários homens morrendo e gemendo ali.
56. “O enfraquecimento do interesse libidinoso na realidade tem recentemente chegado a um fim” (Anton Ehrenzweig)1
57. Algumas perguntas aglomeravam-se na minha cabeça.
58. Será que alguém escala uma montanha, passando por considerável desconforto pessoal, simplesmente para desencantar um símbolo?
59. Será que os egos mais fortes de hoje ainda precisam de símbolos?
60. Eu decidi que a resposta para essas perguntas era “sim”.
61. De outra maneira o que eu estaria fazendo ali, 206 pés acima dos elmos motosserrados, cuja carne branca eu conseguia ver da minha altura?
62. A melhor forma de fracassar a escalada da montanha era ser um cavaleiro de armadura cheia, um cujo cavalo tinha cascos que batem faíscas ígneas das laterais da montanha.
63. Os seguinte-nomeados cavaleiros fracassaram ao tentar escalar a montanha e gemiam na pilha: : Sir Giles Guilford, Sir Henry Lovell, Sir Albert Denny, Sir Nicholas Vaux, Sir Patrick Grifford, Sir Gisbourne Gower, Sir Thomas Grey, Sir Peter Coleville, Sir John Blunt, Sir Richard Vernon, Sir Walter Willoughby, Sir Stephen Spear, Sir Roger Faulconbridge, Sir Clarence Vaughan, Sir Hubert Ratcliffe, Sir James Tyrrel, Sir Walter Herbert, Sir Robert Brakenbury, Sir Lionel Beaufort, e vários outros.2
64. Meus conhecidos se moviam entre os cavaleiros caídos
65. Meus conhecidos se moviam entre os cavaleiros caídos, coletando anéis, carteiras, relógios de bolso, favores de damas.
66. “Calma reina no país, graças à sabedoria confiante de todos” (M. Pompidou)3
67. O castelo dourado é guardado por uma águia de cabeça fina com rubis ardentes no lugar de olhos.
68. Eu desprendi o desentupidor da mão esquerda, perguntando se
69. Meus conhecidos desprendiam dentes de ouro dos cavaleiros ainda não-mortos.
70. Nas ruas havia pessoas escondendo suas tranqüilidades atrás de uma fachada de pavor vago.
71. “O símbolo convencional (feito o rouxinol, comumente associado com melancolia), apesar de ser reconhecido apenas por acordo, não é um signo (como o semáforo) porque, de novo, presumidamente desperta sentimentos profundos e é tido como possuidor de propriedades além do que o olho sozinho vê” (Um Dicionário de Termos Literários)
72. Uma quantia de rouxinóis com semáforos amarrados às suas pernas passou por mim voando.
73. Um cavaleiro em armadura rosa pálida apareceu acima de mim.
74. Ele afundou, sua armadura fazendo pequenos sons de guincho contra o vidro.
75. Ele me deu uma olhada de soslaio enquanto passava por mim.
76. Ele proferiu a palavra “Muerte”4 enquanto ele passou por mim.
77. Eu desprendi o desentupidor da mão direita.
78. Meus conhecidos debatiam a questão, qual deles ficaria com meu apartamento?
79. Eu revisei as formas convencionas de alcançar o castelo.
80. A forma convencional de alcançar o castelo são como segue: “a águia afunda suas garras afiadas na carne tenra do jovem, mas ele aguentou a dor sem um som, e agarra os dois pés do pássaro com aas mãos. A criatura aterrorizada o ergue alto no ar e começa a circundar o castelo. O jovem se segura bravamente. Ele viu o palácio reluzente, que por raios pálidos da lua parecia com uma lâmpada turva. E ele viu as janelas e varandas da torre do castelo. Sacando uma faca de seu cinto, ele corta ambas as patas da águia. O pássaro ascende alto no ar com um grito, e o jovem cai levemente para uma varanda larga. No mesmo momento uma porta é aberta, e ele viu um pátio cheio de flores e árvores, e ali, a linda e encantada princesa” (O livro de fadas amarelo)5
81. Eu tinha medo
82. Eu tinha esquecido os bandaids.
83. Quando a águia afundou suas garras afiadas em minha carne tenra—
84. Eu deveria voltar pelos Bandaids?
85. Mas se eu voltar pelos bandaids, eu teria que suportar o desprezo de meus conhecidos.
86. Resolvi prosseguir sem os Bandaids
87. “Em alguns séculos, a imaginação Del (o homem) tem feito da vida uma prática intensa de todas as energias mais encantadoras” (John Masefield)6
88. A água afundou suas garras afiadas em minha carne tenra.
89. Mas eu agüentei a dor sem um som, e segurei os dois pés do pássaro com minhas mãos.
90. Os desentupidores de pias permaneceram no lugar, em ângulos-retos na lateral da montanha.
91. A criatura aterrorizada me ergueu alto no ar e começou a circundar o castelo.
92. Eu segurei bravamente.
93. Eu vi o palácio reluzente, que pelos raios pálidos da lua parecia com uma lâmpada turva; e eu vi as janelas e varandas da torre do castelo.
94. Sacando uma pequena faca do meu cinto, eu cortei ambos os pés da águia.
95. O pássaro ascendeu alto no ar com um grito, e eu caí levemente em uma varanda larga.
96. Ao mesmo tempo uma porta é aberta, e eu vi um pátio cheio de flores e árvores, e ali, o lindo símbolo encantado.
97. Eu me aproximei do símbolo, com suas camadas de significado, mas quando eu encostei nele, ele mudou apenas para uma linda princesa.
98. Eu joguei a linda princesa de ponta cabeça montanha abaixo para meus conhecidos.
99. Podia-se contar com eles para lidar com ela.
100. Nem são águias plausíveis, de modo nenhum, nem por um momento.
1. Uma citação (provavelmente) espúria de uma pessoa (provavelmente) fictícia.
2. Nomes escolhidos ou inventados aleatoriamente para representar fidalguia inglesa.
3. Ex-presidente da frança. A citação é provavelmente espúria
4. “Morte”
5. Uma de uma série de coletâneas de contos de fadas editadas por Andrew Lang.
6. Poeta tradicional inglês (1878-1967); tornou-se poeta laureado da Inglaterra em 1930.
BARTHELME. D. “Glass Mountain". In:City Life. Pocket Books, 1978.
ResponderExcluir1. Eu estava tentando escalar a montanha de vidro.
2. A montanha de vidro fica na esquina da trigésima rua com a oitava avenida
3.Cheguei à primeira rampa.
4. Pessoas me olhavam.
5. Eu era novo no bairro.
6. No entanto, já tinha conhecidos.
7. Prendi o equipamento a meus pés e com cada mão atraquei o fiel desentupidor de pia.
8. Eu estava a 200 pés do chão.
9. O vento estava raivoso.
10. Meus colegas reunidos no topo ofereceram incentivo:
11. Bocó!
12. Imbecil!
13. Todos na cidade sabiam sobre a montanha de vidro.
14. Os moradores contam coisas sobre ela.
15. Ela é indicada a visitantes.
16. Tocar o lado da montanha é um sentimento refrescante.
17. Espiá-la é uma profunda vista branca-azulada cintilante
18. As torres da montanha ficam sobre aquela parte da oitava avenida como algo esplêndido, um imenso prédio comercial.
19. O topo da montanha some por entre as nuvens, ou em dias sem nuvens, entre o sol.
20. Eu descolo o desentupidor de pia da mão direita, deixando o da mão esquerda no lugar.
21. Então, estico e volto a segurar com a mão esquerda um pouco mais alto, depois que troquei lentamente minhas pernas de posição.
22. A vantagem foi mínima, nem o comprimento de um braço.
23. Meus conhecidos continuaram a comentar.
24. -¬ Idiota retardado.
25. Eu era novo na vizinhança.
26. Estavam nas ruas muitas pessoas com olhos inquietos.
27. Veja por si mesmo.
28. Estavam nas ruas centenas de jovens saindo pelas varandas, atrás de carros estacionados.
29. Idosos passeando com cães.
30. As calçadas estavam cheias de cocô de cachorro de cores intensas: Amarelo-alaranjado marrom-avermelhado, amarelo-terroso, castanho-claro, azul-esverdeado, preto-carvão, rosa-choque.
31. E alguém foi pego derrubando árvores, uma fileira de Ulmeiros europeus caiu entre Valiants e volkswagens estacionados.
32. Feito com uma serra elétrica, sem dúvida.
33. Eu era novo na vizinhança mas, já tinha acumulado conhecidos
34. Meus conhecidos passaram um frasco marrom de mão em mão.
35. - Melhor do que um chute no saco.*
36. -Melhor do que uma cutucada no olho com uma vara afiada.*
37. -¬Melhor do que um tapa na barriga com um peixe gelado.*
38. ¬ -Melhor do que um golpe na parte traseira com uma pedra.*
39. -Ele não vai fazer um ploft quando cair, agora?
40. -Eu espero estar aqui para ver isso. Mergulhe meu lenço no sangue.
41. -Idiota cara de peido!
42. Eu soltei o desentupidor da mão esquerda deixando o da mão direita no lugar.
43. E alcancei.
44. Para escalar a montanha de gelo, A primeira exigência é uma boa razão.
45. Ninguém nunca escalou a montanha em nome da ciência, ou a procura de fama, ou porque a montanha era um desafio.
46. Essas não são boas razões.
ResponderExcluir47. Mas existem boas razões.
48. No topo da montanha há um castelo de ouro puro, e em um quarto na torre do castelo fica...
49. Meus conhecidos me gritavam.
50. "Dez contos que você quebra a bunda nos próximos quatro minutos!"
51. ...um lindo símbolo encantado.
52. Eu soltei o desentupidor de pia da mão direita deixando o da mão esquerda no lugar.
53. E alcancei.
54. Estava frio a 206 pés do chão e quando olhei para baixo desanimei.
55. Um monte de cadáveres, tanto de cavalos como de cavaleiros, cercava o fundo da montanha, muitos homens gemendo e morrendo ali.
56. "Um enfraquecimento do interesse libidinoso na realidade chegou recentemente ao fim." (Anton Ehrenzweig) 1
57. Algumas perguntas se aglomeraram em minha mente.
58. Vale a pena subir uma montanha de vidro, com considerável desconforto pessoal, simplesmente para desencantar um símbolo?
59. Os egos fortes de hoje ainda precisam de símbolos?
60. Decidi que a resposta para estas perguntas era "sim."
61. Do contrário, o que estou fazendo aqui, 206 pés do chão acima dos Ulmeiros Europeus cerrados, Cuja carne branca eu poderia ver da minha altura??
62. O maior erro ao subir a montanha é ser um cavaleiro com a armadura completa-- Cujos cascos de cavalo golpeiam faíscas ardentes dos lados da montanha.
63. Os seguintes cavaleiros não haviam conseguido escalar a montanha e gemiam na pilha: Sir Giles Guilford, Sir Henry Lovell, Sir Albert Denny, Sir Nicholas Vaux, Sir Patrick Grifford, Sir Gisbourne Gower, Sir Thomas Grey, Sir Peter Coleville, Sir John Blunt, Sir Richard Vernon, Sir Walter Willoughby, Sir Stephen Spear, Sir Roger Faulconbridge, Sir Clarence Vaughan, Sir Hubert Ratcliffe, Sir James Tyrrel, Sir Walter Herbert, Sir Robert Brakenbury, Sir Lionel Beaufort, e muitos outros.2
64. Meus conhecidos se moviam entre os cavaleiros caídos.
65. Meus conhecidos se moveram entre os cavaleiros caídos, recolhendo anéis, carteiras, relógios de bolso, presentes de donzelas.
66. " A calma reina no país, graças à sabedoria confiante de todos. " (M. Pompidou)3
67. O castelo de ouro é guardado por um uma águia magrela com rubis que ardem os, olhos.
68. Eu solto o desentupidor da mão esquerda me perguntando se--
69. Meus conhecidos estavam extraindo os dentes de ouro dos cavaleiros ainda vivos.
70. Nas ruas haviam pessoas escondendo sua calma atrás de uma fachada de medo vago.
71. "O símbolo convencional (como o rouxinol, muitas vezes associado à melancolia), mesmo que seja reconhecido somente através de acordos, não é um sinal (Como o semáforo) porque, de novo, presumivelmente desperta profundos sentimentos e é considerado como tendo propriedades além do que o olho pode ver." (Um dicionário de termos literários)
ResponderExcluir72. Um número de rouxinóis com semáforos amarrados às pernas passou por mim.
73. Um cavaleiro de armadura rosa pálida apareceu acima de mim.
74. Ele afundou, sua armadura fazendo pequenos rangidos estridentes contra o vidro.
75. Ele me olhou de lado quando passou por mim.
76. Ele pronunciou a palavra "Muerte"4 após passar por mim.
77. Eu desgrudei o fiel desentupidor da mão direita.
78. Meus conhecidos estavam debatendo a questão, qual deles ficaria com meu apartamento?
79. Revisei os meios convencionais de alcançar o castelo.
80. Revisei os meios convencionais de alcançar o castelo e são os seguintes: " A águia cravou suas garras afiadas na carne tenra do jovem, mas ele suportou a dor sem dizer nada, e agarrou os dois pés do pássaro com as mãos. A criatura aterrorizada, levantou-o alto no ar e começou a dar voltas pelo castelo. O jovem segurou com coragem. Ele viu o reluzente palácio, tal que os raios pálidos da lua pareciam uma lâmpada fraca; E viu as janelas e varandas da torre do castelo. Tirando uma pequena faca do cinto, cortou os pés da águia. O pássaro levantou-se no ar com um grito, e o jovem caiu levemente em direção a uma larga varanda. No mesmo instante uma porta se abriu, e ele viu um pátio cheio de flores e árvores, e lá estava, a linda e encantada princesa." (The Yellow Fairy Book)5
81. Eu tive medo.
82. Eu tinha esquecido os curativos.
83. Quando a águia cravou suas garras afiadas em minha carne macia --
84. Devo voltar pelos curativos?
85. Mas se eu voltasse pelos curativos teria que suportar o desprezo de meus conhecidos.
86. Resolvi continuar sem curativos.
87. " Em alguns séculos, a imaginação dele [do homem] tornou a vida uma prática intensa de todas as energias mais encantadoras."(John Masefield)6
88. A águia cravou suas garras afiadas em minha carne macia.
89. Mas eu suportei a dor sem dizer nada, e agarrei as duas patas do pássaro com minhas mãos.
90. O desentupidor permaneceu no lugar, de pé nos ângulos retos para o lado da montanha.
91. A criatura aterrorizada levantou-me alto no ar e começou a dar voltas pelo castelo.
92. Eu me segurei bravamente.
93. Eu vi o palácio reluzente, tal que os raios pálidos da lua pareciam uma lâmpada fraca; vi também as janelas e varandas da torre do castelo.
94. Tirando uma pequena faca do meu cinto, cortei os pés da águia.
95. O pássaro levantou-se no ar com um grito, e cai levemente em direção a uma larga varanda.
96. No mesmo instante uma porta se abriu, e vi um pátio cheio de flores e árvores, e lá estava, o lindo e encantado símbolo.
97. Aproximei-me do símbolo, fascinado, mas quando o toquei, transformou-se apenas em uma bela princesa.
98. Eu joguei a linda princesa cabeça abaixo pela montanha para meus conhecidos.
99. Quem seria confiável para lidar com ela?.
100. Nem são águias plausíveis, nem um pouco, nem por um momento.
*1. Uma citação (provavelmente) espúria de uma pessoa (provavelmente) fictícia.
2. Nomes escolhidos ou inventados aleatoriamente para representar fidalguia inglesa.
3. Ex-presidente da frança. A citação é provavelmente espúria
4. “Morte”
5. Uma de uma série de coletâneas de contos de fadas editadas por Andrew Lang.
6. Poeta tradicional inglês (1878-1967); tornou-se poeta laureado da Inglaterra em 1930.
*Expressões idiomáticas locais (geralmente londrinas) utilizadas quando acontece algo melhor do que poderia ser
*Glossário deixado de forma intencional pelo autor.
Olha...
ResponderExcluir