domingo, 1 de dezembro de 2013

Primeiro parágrafo do Suttree, do Cormac McCarthy, traduzido

Postei no facebook uns dias atrás, estou colocando (colando) aqui, agora, também.

"Caro amigo agora nas empoeiradas horas semrelógio do município quando as ruas jazem negras e fumegantes na esteira dos caminhões-pipa e agora quando os bêbados e os sem-teto lançados às praias em abrigos de paredes em becos ou lotes abandonados e gatos avançam adiante com ombros altos e se inclinam nos cruéis perímetros dos arredores, agora nesses corredores de tijolo ou godo enegrecidos de fuligem onde as sombras dos fiosdeluz fazem uma harpa gótica de portas de porão alma nenhuma andará salvo você."

(No original: Dear friend now in the dusty clockless hours of the town when the streets lie black and steaming in the wake of the water trucks and now when the drunk and the homeless have washed up in the lee of walls in alleys or abandoned lots and cats go forth high-shouldered and lean in the grim perimeters about, now in these soot -blacked brick or cobbled corridors where lightwire shadows make a gothic harp of cellar doors no soul shall walk save you.)

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